A Dirofilariose canina, também vulgarmente conhecida como a lombriga do coração, tal como é reconhecida, aloja-se no coração do animal. É uma doença parasitária dos cães, e por vezes dos gatos também. Saiba tudo com o veterinário da Dr. Bigodes.
Dirofilariose Canina: como se desenvolve
Os animais infectam-se pela picada de um tipo de mosquitos que por sua vez transmitem a forma larvar do parasita. Ao alcançar os vasos sanguíneos este parasita chega ao ventrículo direito do coração, artéria pulmonar e veia cava onde se aloja e cresce para a sua reprodução. De uma vista macroscópica este verme adopta a forma de “esparguete” que, pelo tamanho considerável pode provocar alterações graves a nível do funcionamento cardíaco e pulmonar. Daí advém o nome Lombriga do Coração.
Em que regiões do nosso país a Dirofilariose canina ocorre com mais incidência?
De uma forma geral a bacía do mediterrâneo é a mais afectada com a Dirofilariose canina. No nosso país, as regiões que registam maior incidência deste mosquito transmissor do parasita são: o Ribatejo, Alentejo, Algarve e ilha da Madeira.
Como se transmite a Lombriga do Coração?
A transmissão deste parasita faz-se através da picada de uma espécie de mosquito fêmea, com o nome genérico de Culex pipiens.
Os mosquitos ingerem as formas larvárias imaturas do parasita ( as microfilárias ) ao mesmo tempo que ingerem o sangue do cão. Quando este mosquito picar outro cão, as larvas penetram no corpo do animal, iniciando todo o processo migratório até ao coração e orgãos subjacentes, onde se tomarão formas adultas e podem atingir os 15 aos 35 cm. Por esta razão, não pode desrespeitar a importância da desparasitação.
Sinais clínicos mais frequentes da Dirofilariose Canina?
Demoram cerca de 6 meses após o cão ter sido infectado com Dirofilasiose Canina. Estes sinais vão evoluindo com o tempo e têm como principais sinais: a tosse crónica, a intolerância ao exercicio e a perda de peso. Posteriormente poderá aparecer a dispneia ( dificuldade em respirar ) e ascite ( liquido livre abdominal ).
A morte dos parasitas no interior do animal poderá predispor o aparecimento de tromboses em diversas localizações, pelo que é sem dúvida uma doença que necessita de tratamento imediato.
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