Um chip animal, também conhecido por microchip de identificação animal, é um dispositivo eletrónico do tamanho de um bago de arroz que é implementado de forma subcutânea, ou entre as omoplatas ou no ombro esquerdo. O chip animal tem associado um número de identificação único que será registado no SIAC – Sistema de Informação de Animais de Companhia – com os dados do animal, do tutor e bem como, alguns procedimentos médicos relativos ao animal.  

Em Portugal é obrigatória a colocação do chip em animais como os cães, gatos e furões. Esta medida é importante para o combate ao abandono animal. Paralelamente a isto, relativamente à perda do animal, caso este seja encontrado por alguém, a pessoa responsável naquele momento pelo animal terá de o levar a uma clínica ou hospital veterinário para fazer a leitura do microchip e, por consequência, aceder aos dados do animal para contactar o proprietário do mesmo. 

Ao colocar o chip para animais de estimação em casa evita que o seu animal fique ansioso ao sair de casa para ir ao veterinário, contorna o facto de ficar nauseado na viagem até à clínica ou hospital veterinário e previne o contágio de infecções, que poderá ser possível numa longa fila na sala de espera.  

Pretende colocar o microchip no seu cachorro? Saiba mais acerca de chip nos cães, quando deverá colocá-lo e como funciona o chip para cães.

O seu gato ainda não tem microchip? Saiba como colocar microchip em gatos, para que serve e onde é colocado o chip nos gatos. 

Sabia que microchip não é um chip de localização para animais de estimação? O chip animal não tem a funcionalidade de localização, ou seja, este dispositivo não emite sinal de GPS nem permite a localização do animal em tempo real. Tal como referido anteriormente, o chip animal tem um número de identificação associado com os dados do animal e do seu tutor, traduzindo-se numa ferramenta valiosa para identificação e recuperação de animais perdidos. A leitura do microchip é feita através do dispositivo leitor de microchips, numa clínica, hospital veterinário ou centro de recuperação animal. 

Desde 2019, em Portugal, é obrigatória a colocação do chip de identificação animal em cães, gatos e furões. A partir de 2022, os tutores que não identifiquem os seus animais passam a ser autuados, medida esta foi aprovada pela Ordem dos Médicos Veterinários e pela Associação Nacional dos Médicos Veterinários dos Municípios. Esta lei engloba todas as características destas 3 espécies. Ou seja, seja de que idade for, raça ou se tem ou não alguma condicionante física ou não. As multas podem ir desde os 50 euros aos 3740 euros, para os proprietários dos animais. Para as entidades podem chegar aos 45 mil euros.