Nasceram os primeiros cães por fertilização in vitro


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Nasceram os primeiros cães por fertilização in vitro

Nasceram os primeiros cães por fertilização in vitro, nos EUA, em Julho de 2015. Desde os anos 70 do século XX que os cientistas tentam, em laboratório, replicar os procedimentos da fertilização in vitro como a conhecemos, mas destinada para cães. Saiba como com o veterinário da DrBigodes!

Como foi feita a fertilização in vitro dos cães?

Os cães pertencem à mesma ninhada, no entanto têm diferentes pais biológicos, são de raça Beagle cruzados com Cocker Spaniel. Para realizar a fertilização in vitro dos cães, foram implantados embriões congelados numa cadela, a “barriga de aluguer”, através de uma técnica semelhante à que é usada nos humanos. Primeiramente foram retirados os ovócitos através de estimulação hormonal e aspiração dos mesmos. De seguida, foram colhidos os espermatozóides dos machos para serem preparados para a inseminação. Após a fertilização bem-sucedida, os embriões resultantes foram cultivados em laboratório durante alguns dias para garantir que se desenvolveram adequadamente. Por último, após o período de cultivo, os embriões são transferidos para o útero da cadela receptora.

Nasceram 7 cães saudáveis através de fertilização in vitro

Alex Travis, O líder da investigação da Faculdade de Medicina Veterinária de Cornell, garantiu à BBC que os sete cães nos seus primeiros meses de vida estavam super saudáveis e normais, foram todos adoptados à excepção de uma cadela, que ficou com o grupo de investigação. O líder da investigação afirma que o sucesso desta técnica irá permitir a conservação genética das espécies em vias de extinção. “A fertilização in vitro também é importante para a saúde dos nossos animais de estimação porque abre a possibilidade de conseguirmos identificar determinados genes que causam doenças e corrigi-los”, sublinhou.

Os autores da investigação afirmam também que existem mais de 350 doenças que são semelhantes no ser humano. Isto traduz-se numa “ferramenta muito útil para conseguirmos perceber melhor as bases genéticas dessas doenças.”, conclui Alex Travis.

A investigação foi acompanhada e publicada na revista científica PLOS/One.

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