Bem-Vindo a casa! Implicações e responsabilidades de ter um animal.


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Bem-Vindo a casa Implicacoes e responsabilidades de ter um animal

Tem um novo animal de estimação e não sabe quais são as implicações e responsabilidades de ter um? Não stress! O veterinário da Dr. Bigodes reuniu um conjunto de assuntos a considerar relativamente à vida do seu novo companheiro de quatro patas, desde que nasce até chegar a si, e vai mostrar-lhe as implicações e responsabilidades de ter um animal , bem como, fazer notar que não é assim tão diferente de ter um filho.

Quais são as implicações da Compra vs as Responsabilidades da Adopção?

Compra vs Adopção: Quando se toma a decisão de ter um animal de estimação, são várias as questões que se colocam, sendo que a primeira de todas é: Onde adquirir um animal de estimação? Qual a melhor opção? Canil municipal? ou Criador? Se optar por um canil/gatil, certifique-se que o mesmo se encontra devidamente licenciado; Se optar pelo criador, verifique a origem dos animais e/ou histórico do criador implicado, caso siga por esta via.

Obrigações e Deveres para com o animal na chegada à nova casa

Existem certas obrigações e certos deveres que temos de ter com a chegada de um novo animal a casa. Saiba quais!

1ª Consulta, Vacinas, Registo e Microchip

O passo seguinte, é a visita ao médico veterinário para fazer a 1ª consulta do seu animal. Aqui é feito um exame físico geral, desparasitação e por ventura, é administrada a primeira vacina. Também é super importante e poderá fazê-lo com a Dr. Bigodes, o registo e a colocação do microchip, passou a ser obrigatório em cães, gatos e furões, a partir de Outubro de 2022. O seu animal de companhia passa a constar no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), o que poderá tornar mais fácil a identificação do mesmo, em caso de fuga se alguém o encontrar , ao levá-lo ao veterinário poderá fazer a leitura do microchip.

O Convívio com a família

Hoje em dia, o animal de estimação é um membro muito acarinhado pela família, é o companheiro fiel das brincadeiras, o ombro amigo nas noites em claro e o apoio incondicional nas aflições. Por estas e mais mil e uma razões, um dos deveres para com o seu patudo é a interação com ele, a brincadeira, o mimo e a atenção que lhe dá. Proporcione-lhe também uma alimentação saudável e equilibrada, e de vez em quando, dê-lhe snacks próprios para cães ou gatos, sem excessos. Brinque muito, compre brinquedos e corra com ele. E não se esqueça para além disto tudo, umas das implicações será fazer check-ups regulares. Acima de tudo, lembre-se sempre, não descure da responsabilidade e das boas práticas, implicam proporcionar boa qualidade de vida, seja a nível de saúde, bem-estar e dignidade dos seus animais, bem como de saúde pública.

Que implicações e responsabilidades existem para com o animal, em caso de divórcio ou separação?

Nesta situação é mais complicado, apesar do divórcio ser uma realidade constante na sociedade ocidental, certo é que a regulação das responsabilidades para com os animais já não será tão linear. No entanto, os animais não têm a mesmo destino que as crianças, que estão tuteladas pela lei. Quando olhamos para o estatuto legal aplicável ao animal, este poderia ser equiparado a um património, porém, é aí que entra o carácter afectivo das relações que nos unem aos animais e a questão não é facilmente resolvida.

Exemplos no estrangeiro

Se atentarmos ao que se tem passado nos outros países quanto a esta questão, vemos que as soluções vão de um extremo ao outro, mas existe regulação. Nos Estados Unidos o sistema é muito simples e claro: os animais são considerados propriedade e, portanto, fica com eles quem os comprou ou quem tem o nome na caderneta do pedigree. Já no Brasil e em Espanha, a matéria também já se encontra muito bem regulamentada, sendo que está mesmo definida a possibilidade de pedir pensões de alimentos para os animais e de estes ficarem com os donos que revelem melhores características para tomar conta deles e definir dias de visita.

Em Portugal

Por cá ainda ainda não temos regulação nesta matéria. Há sempre a opção do casal chegar a acordo e se haverá guarda partilhada do mesmo. Porém, se tal não for possível, o recurso aos tribunais ainda reveste contornos duvidosos, pois se se tratar de património, a questão, terá de ser julgada num tribunal civil, contudo, se tal caracterização não for levada em consideração, então recairá no âmbito dos tribunais de família e menores.

A evoluir para um bom caminho

Para que seja mais fácil de tratar estas situações, tem sido apontada a analogia com a regulação de responsabilidades parentais dos menores, sendo que , se houver também menores envolvidos, ainda se torna mais fácil, bastando que se determine que o animal acompanha o menor para a situação estar resolvida.

Valorize e estime o seu animal de estimação, porque o amor e dedicação que terá por si serão incondicionais e impagáveis.

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