Não comas isso!


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Não comas isso

O seu cão está a cheirar um bocado de madeira ou o seu gato anda de volta de uma caixa de cartão e, de repente, começam a comer o objecto. A nossa tendência é dizer: “Não comas isso!”

Mas porque está a roer ou comer o que não deve?

Já nos interrogámos várias vezes, “mas porque está a comer isso?”, este fenómeno é chamado de “pica”. E o que é a “pica”? É a ingestão de materiais que não são alimentos, ou seja, uma alteração do comportamento digestivo do animal. É mais comum em animais jovens, mas pode apresentar-se em qualquer idade. Pode indicar a presença de alguma alteração no organismo. Pode dar lugar a consequências sérias como uma oclusão intestinal ou transmitir parasitas. Também há estudos que indica uma componente psicológica como chamar a atenção, ansiedade por separação, transtorno compulsivo, etc.

Este fenómeno ocorre em que animais?

Este fenómenos ocorre em indivíduos jovens. Associado a problemas de imaturidade, prolongamento das condutas de cachorro, desmame precoce e transtornos de conduta alimentar. Em gatos é mais frequente em siameses.

Qual é causa para roer ou comer o que não deve?

Nos animais de quinta detetaram-se fenómenos relacionados com carência de minerais e vitaminas. Em animais de companhia, além das causas relacionadas com a imaturidade pode também haver uma componente psicológica, como: ansiedade, falta de estímulos ou diversão, pouca actividade física e até mesmo de chamar a atenção.

Como se detecta?

Infelizmente este problema apenas é detectado quando aumentam as visitas ao veterinário por problemas digestivos. É por isso importante observar o animal de companhia diariamente para perceber a tempo alguma alteração do seu comportamento.

Possíveis tratamentos para não voltar a comer ou roer o que não deve

Possíveis tratamentos para este comportamento são: o enriquecimento ambiental com brinquedos e objectos para entreter o animal; Aumento da actividade física; Colocar uma segunda caixa de areia para as necessidades do seu gato; Remover os castigos, já que neste tipo de problemas não são eficazes; Em último lugar tratamento farmacológico.

Recomendações finais

Observar o nosso animal, para comprovar quando ocorrem mudanças de hábitos. Dedicar-lhe tempo. Este não é um elemento inerte, falamos de um ser vivo que, além de comida, água e vacinas, precisa de entretenimento, carinho e atenção. A oportunidade de brincar, se possível na nossa companhia, fará deste um animal mais saudável e equilibrado.


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